quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Sobre a votação das cotas do execício 2009


Oi pessoal, depois de um tempo afastado estou voltando a escrever para o www.orebulico.blogspot.com

Alguns leitores sugeriram que eu escrevesse sobre a votação das contas do prefeito, então, aí vai.

As contas do prefeito João filho, isso não é novidade para ninguém , foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Município.  A repercussão desse fato na sociedade itaberabense acabou causando grande constrangimento entre os vereadores da base aliada, que foram os responsáveis pela decisão final optando pela APROVAÇÃO das contas referentes ao ano de 2009.

Para o prefeito João Filho a situação até então muito delicada. Ele precisa de 2/3 da Câmara para que suas contas sejam aprovadas e não ficasse inelegível nas próximas eleições, portanto mais que nunca ele precisou buscar de sua base aliada e cooptar um dos vereadores da “oposição” para que sua candidatura respirasse um pouco fora do tubo.

 O vereador Dito do Partido dos trabalhadores manteve suas posições contrárias as contas do atual perfeito por conta da rejeição do TCM e pelos diversos indícios de irregulares apontadas no relatório e inclusive denúncia feitas por ele.

Mas o papelão da noite ficou por conta do vereador Ricardo Pimentel. Sem explicar porque votou contra denuncias feitas por ele mesmo, votou a favor das contas do exercício 2009 (não foi surpresa para quem conhece a trajetória do vereador). 

Portanto, a Câmara de Itaberaba mostrou sua subserviência e sua dependência em relação ao a prefeitura. Enquanto isso quem perde é a população de Itaberaba que assiste ao espetáculo proporcionado pela maioria dos vereadores que foram aplaudidos pela platéia de contratados que, não se sabe por qual motivo (mas dá prá imaginar), lotava a platéia da Câmara no dia da votação.

domingo, 24 de julho de 2011

Quem fez o atentado na Noruega? O pessoal do Cerra sabe

O autor do atentado em Oslo, na Noruega, se diz fundamentalista cristão, contra os imigrantes, e membro de uma organização de extrema direita.
Algumas das vítimas participavam de um encontro de uma organização de trabalhistas.

Nos Estados Unidos, o New York Times fez imediatamente essa leitura política do gesto enlouquecido e deixou claro que se tratava de um cristão de extrema direita.

O que, associado à xenofobia, pode contaminar a Europa.

O El País da Espanha enfatiza o caráter xenófobo, antimuçulmano do assassino.

Na página da BBC online, se sabe:

O assassino participava de um fórum neonazista na internet.

Ele acredita que os muçulmanos querem colonizar a Europa Ocidental.

E culpa as idéias “multiculturalistas” e do “Marxismo cultural” por incentivar isso.

Para ele não há um único país em que muçulmanos vivam em paz com não-muçulmanos.

E isso sempre tem consequências catastróficas, diz ele.

Ele se considera cristão, conservador, adepto da musculação e da Maçonaria.

É fã do presidente russo Vladimir Putin.

Nos Estados Unidos, esse extremismo de direita, xenófobo, se acolhe no leito macio no movimento Tea Party que tem como símbolo mais exuberante, hoje, a deputada republicana por Minnesota, Michele Bachmann.

Ela é homofóbica, xenófoba, não votará na ampliação do teto para endividamento dos Estados Unidos em hipótese alguma, considera o aquecimento global uma fraude, e acha que uma das opções para negociar com o Irã é jogar uma bomba atômica.

Bachmann pertence a uma denominação luterana e, com o marido, dirige uma clinica de aconselhamento psicológico, que, entre outras atividades comerciais, se propõe a converter homossexuais ao heterossexualismo.

Quem aqui no Brasil, segundo o professor Wanderley Guilherme dos Santos, se apropriou da doutrina da extrema direita ?

Quem explorou o aborto e chamou o Papa para a campanha ?

Quem foi a cultos evangélicos passar a mão da cabeça (a outra mão empunhava a Bíblia) de manifestantes homofóbicos ?

Quem pôs nos bolivianos a culpa pela tragédia da cocaina e do crack ?

Quem disse que a baixa qualidade da educação em São Paulo se deve aos “migrantes” ?

Quem trouxe o Irã para a campanha presidencial e criticou uma política de envolvimento e negociação ?

Quem foi ao Clube da Aeronáutica do Rio denunciar a marxista Dilma Roussef ?

Quem ?

É preciso dar nome aos bois.

Na Noruega, ele se chama Anders Behring Breivik.

Nos Estados Unidos, Michele Bachmann.

No Brasil, José Serra.


Paulo Henrique Amorim

domingo, 17 de abril de 2011

PROFESSORES DE BARREIRAS EM GREVE



Por Paula Vielmo
Pedagoga e Recreadora


Desde o dia 14 de março de 2011, as professoras e professores municipais de Barreiras estão em greve. Essa é a segunda greve da história da categoria. A primeira greve aconteceu em 2007 e durou 28 dias.
Durante o ano de 2010 ocorreram diversas paralisações de aula devido ao atraso dos vales transportes, não pagamento de titulação e progressão funcional, bem como o repasse do FUNDEB que só saiu após pressão da categoria.
No inicio de 2011, os mesmos problemas de antes e diante deles, o SINDSEMB – Sindicato dos Servidores Municipais de Barreiras, tentou realizar audiências com a prefeita Jusmari Oliveira (PR) por seis vezes, mas não foi sequer respondido.
Diante da desconsideração da prefeita Jusmari, a categoria, reunida em Assembléia Geral no dia 02 de março, deliberou por Greve após o carnaval, ou seja, 14 de março, com as seguintes reivindicações:
I. Correção salarial anual do piso dos professores em 21,62%;
II. Concessão da progressão funcional/ mudança de classe;
III. Pagamento de titulação;
IV. Entrega dos vales transportes até o quinto dia útil do mês de uso;
V. Melhores condições de trabalho (reformas das escolas, internet, telefone,

De lá para cá, as negociações não avançaram.
A prefeita continuou sem receber a comissão de negociação e delegou a função ao Procurador Geral do Município (Jaires Porto), Secretária de Administração (Izôlda Maia) e Secretária de Educação (Maria do Carmo Ferraz). Após quatro reuniões consecutivas na primeira semana de greve, contraproposta de 0% e muita enrolação, a categoria mudou de estratégia.
Diante das inúmeras tentativas da prefeita em tentar jogar a população contra os (as) professores (as), através de comunicados na TV local, a categoria começou a se organizar melhor: as assembléias passaram a deliberar agendas semanais de mobilizações, com caminhadas nos bairros esclarecendo a população sobre os reais motivos da greve e a situação das escolas, ao tempo que revela à sociedade como os bairros estão tão abandonados quanto a educação municipal; panfletagens em frente à Prefeitura foram feitas por diversos dias, inclusive com a Guarda Municipal impedindo a entrada do professorado na sede da prefeitura e inicio da análise das contas da educação municipal.
O caos em que se encontra Barreiras fez com que a população apoiasse a greve. As imagens das escolas começaram a ser expostas, inicialmente numa reunião com a sociedade civil organizada e em seguida em diversos pontos do município.
A partir da decisão do Ministério da Educação da porcentagem de reajuste do Piso Nacional do Magistério em 2011 no valor de 15,8%, a categoria encaminhou contraproposta ao Governo Municipal, que continuou oferecendo 0%.
Fomos até a Câmara Municipal de Barreiras, chamar os vereadores para a responsabilidade diante do descaso e das irregularidades encontradas na folha de pagamento com recursos do FUNDEB. Quando os edis souberam que o professorado iria para a sessão da Câmara, não teve quórum e houve apenas uma reunião com quatro vereadores, entre os quais o Presidente da Casa.
Na semana seguinte, a Tribuna Popular que havia sido solicitada e não cedida anteriormente, contou com a participação por 20 minutos do Presidente do Sindicato.
Atualmente a greve continua por tempo indeterminado e a legalidade ou não da greve está nas mãos da justiça. Diante da falta de interesse da prefeita Jusmari em negociar, estamos solicitando intervenção do Ministério Público Estadual e Federal, já que se trata de interesse coletivo (educação das crianças e adolescentes) e verba federal.
No dia 11 de abril, recebemos a ótima notícia de que saiu liminar favorável ao sindicato, impedindo que a prefeita corte o ponto enquanto durar a greve e no dia 15 de abril o Governo Municipal fez a oferta de 5,9%, muito abaixo do reivindicado e que será analisado pelos grevistas em assembléia geral.
Enquanto isso, a luta continua e o professorado dá uma verdadeira aula de cidadania a toda população de Barreiras.
“Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”

BLOG OFICIAL DA GREVE DE PROFESSORAS (ES) DE BARREIRAS:

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

É presidenta, mesmo ! Com “a”

Marcos Bagno: É presidenta, sim!

O Brasil ainda está longe da feminização da língua ocorrida em outros lugares. Dilma Rousseff adotou a forma “presidenta”, que assim seja chamada.

Se uma mulher e seu cachorro estão atraves-sando a rua e um motorista embriagado atinge essa senhora e seu cão, o que vamos encontrar no noticiário é o seguinte: “Mulher e cachorro são atropelados por motorista bêbado”. Não é impressionante? Basta um cachorro para fazer sumir a especificidade feminina de uma mulher e jogá-la dentro da forma supostamente “neutra” do masculino. Se alguém tem um filho e oito filhas, vai dizer que tem nove filhos. Quer dizer que a língua é machista? Não, a língua não é machista, porque a língua não existe: o que existe são falantes da língua, gente de carne e osso que determina os destinos do idioma. E como os destinos do idioma, e da sociedade, têm sido determinados desde a pré-história pelos homens, não admira que a marca desse predomínio masculino tenha sido inscrustada na gramática das línguas.
Somente no século 20 as mulheres puderam começar a lutar por seus direitos e a exigir, inclusive, que fossem adotadas formas novas em diferentes línguas para acabar com a discriminação multimilenar. Em francês, as profissões, que sempre tiveram forma exclusivamente masculina, passaram a ter seu correspondente feminino, principalmente no francês do Canadá, país incomparavelmente mais democrático e moderno do que a França. Em muitas sociedades desapareceu a distinção entre “senhorita” e “senhora”, já que nunca houve forma específica para o homem não casado, como se o casamento fosse o destino único e possível para todas as mulheres. É claro que isso não aconteceu em todo o mundo, e muitos judeus continuam hoje em dia a rezar a oração que diz “obrigado, Senhor, por eu não ter nascido mulher”.

Agora que temos uma mulher na Presidência da República, e não o tucano com cara de vampiro que se tornou o apóstolo da direita mais conservadora, vemos que o Brasil ainda está longe da feminização da língua ocorrida em outros lugares. Dilma Rousseff adotou a forma presidenta, oficializou essa forma em todas as instâncias do governo e deixou claro que é assim que deseja ser chamada. Mas o que faz a nossa “grande imprensa”? Por decisão própria, com raríssimas exceções, como CartaCapital, decide usar única e exclusivamente presidente. E chovem as perguntas das pessoas que têm preguiça de abrir um dicionário ou uma boa gramática: é certo ou é errado? Os dicionários e as gramáticas trazem, preto no branco, a forma presidenta. Mas ainda que não trouxessem, ela estaria perfeitamente de acordo com as regras de formação de palavras da língua.

Assim procederam os chilenos com a presidenta Bachelet, os nicaraguenses com a presidenta Violeta Chamorro, assim procedem os argentinos com a presidenta Cristina K. e os costarricenses com a presidenta Laura Chinchilla Miranda. Mas aqui no Brasil, a “grande mídia” se recusa terminantemente a reconhecer que uma mulher na Presidência é um fato extraordinário e que, justamente por isso, merece ser designado por uma forma marcadamente distinta, que é presidenta. O bobo-alegre que desorienta a Folha de S.Paulo em questões de língua declarou que a forma presidenta ia causar “estranheza nos leitores”. Desde quando ele conhece a opinião de todos os leitores do jornal? E por que causaria estranheza aos leitores se aos eleitores não causou estranheza votar na presidenta?

Como diria nosso herói Macunaíma: “Ai, que preguiça…” Mas de uma coisa eu tenho sérias desconfianças: se fosse uma candidata do PSDB que tivesse sido eleita e pedisse para ser chamada de presidenta, a nossa “grande mídia” conservadora decerto não hesitaria em atender a essa solicitação. Ou quem sabe até mesmo a candidata verde por fora e azul por dentro, defensora de tantas ideias retrógradas, seria agraciada com esse obséquio se o pedisse. Estranheza? Nenhuma, diante do que essa mesma imprensa fez durante a campanha. É a exasperação da mídia, umbilicalmente ligada às camadas dominantes, que tenta, nem que seja por um simples – e no lugar de um –a, continuar sua torpe missão de desinformação e distorção da opinião pública.

Marcos Bagno é professor de Linguística na Universidade de Brasília.
Via CartaCapital

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

verbas do FUNDEB sofrem rateio em Itaberaba

No fim do ano de 2010, além fatídica eleição para a presidência da Câmara de Vereadores, um outro fato não pode passar despercebido. Foi o rateio da verba do FUNDEB - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, entre os professores do município. Para, tanto prefeitura convocou uma reunião extraordinária com os vereadores para que aprovassem o tal rateio com a verba federal. Mas o que está por trás de tal rateio?

A reunião não foi Para conseguir maioria na Câmara, rateando a administração pública, dividindo cargos e áreas de influência dentro do governo. Mas dessa vez, foi por uma outra questão: como ratear os recursos  federais da educação no município entre os professores. Os principais argumentos da administração era que o município de Boa Vista do Tupim (com o jeito tucano de (des)governar) já adotava essa política, além de evitar que os recursos retornasse para o governo federal.

No fim das contas o rateio foi aprovado, porém, é necessário deixar claro que se o dinheiro "sobrou" no fim do ano, foi por falta de qualidade na discussão e administração dos recursos. É inadimissível que a Secretaria de Educação corte linhas de transportes para crianças da zona rural para diminuir os "custos", como aconteceu no ano de 2010, para sobrar dinheiro no fim do ano.

Para justificar o não gasto dessa verba, tivemos o fechamento de escola nos bairros em amotoamento de crianças de várias localidades distantes em um único espaço, corte de linhas de transporte escolar, a política de contratação que acarreta em uma série de perdas e garantias para os professores e damais servidores contratados, atraso nas obras das escolas, etc.


Esse foi o preço alto que pagamos para "sobrasse" dinheiro. A prefeitura numa tacada de mestre, tenta silenciar a precarização do trabalho docente no município ao ratear a verba que restou, deixando de fora da discussão questões fundamentais como o reajuste e perdas salariais, abertura de concurso público para preenchimento de vagas, formação continuada para os trabalhadores da educação, etc. Esperamos que esse não represente um réves na luta dos educadores, já que esse ato do prefeito nem de longe representa uma política de valorização profissional.


Por:  Marcos Ferreira

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Novo presidente da Câmara de Vereadores de Itaberaba

Saudado com um foguetório que ribombou parecendo um 1º de janeiro antecipado, o vereador Ricardo Pimentel (sem partido) passará a ser mais um dos “imortalizados” no painel dos presidentes que já ocuparam a cadeira mais importante do legislativo de Itaberaba. Eleito por nove dos dez vereadores, e pasmem, com a ajuda de TODOS legisladores da base do prefeito.
Num dia temos uma câmara em que o prefeito João Filho (DEM) tem em sua base a maioria de vereadores, inclusive o presidente Gerson Almeida (PSDB) - assim como na dobradinha nacional PSDB-DEM - e ver no outro dia sendo eleito com nove dos dez votos o “opositor” Ricardo Pimentel.
Quem poderia imaginar uma coisa dessas acontecendo assim? Foi a maior derrota que um prefeito sofreu na câmara de Itaberaba, que tem um longo histórico governista. E só me faz lembrar do Severino Cavalcanti e daquela sua celebre frase “eu gosto é de governo”. Será que a base virou oposição?
Apenas a fiel jadielista, a vereadora Milza, não conferiu ao vereador Ricardo a importante missão de tocar os trabalhos na presidência da câmara. Ninguém pode negar que a vereadora demonstrou coerência, não participando da votação com aquilo que defende.
Pensei no início que a saída da vereadora Milza da base não causaria mudanças significativas, que sua falta seria resolvida com a coptação de um dos opositores e os 2/3 (dois terços) da câmara seria novamente conseguido, dando uma folga na aprovação de projetos do executivo e principalmente atingindo o percentual necessário para aprovação das contas públicas. Que agora com a Lei do “Ficha Limpa” anda tirando o sono de prefeitos  que não tem suas contas aprovadas.
Sinceramente, não acredito que o vereador Ricardo ganhou tão somente um “presente da mamãe noel”, sem dúvida, como seguidor do Toinho Malvadeza - que ele sempre faz questão de lembrar - ele sabe umas boas jogadas no pôquer político. E o que estamos a presenciar pode ser fruto dessas velhas jogadas.
Afinal, o que explicaria o fato da base do prefeito, formada por seis vereadores, que com maioria simples dos votos poderia eleger quem quisessem de sua base, votasse na “oposição” ao prefeito?
O tabuleiro de xadrez da política em Itaberaba é um misto de peças e cartas, onde essas últimas costumam ficar nas mangas, bem escondidas. Como eu só jogo xadrez, e não sei jogar pôquer, agora é esperar quem vai jogar a próxima carta, os que vão passar e os que vão pagar. Os vencedores já sabemos quem são. Na câmara muito pouco vai mudar, afinal teremos um presidente DEM de coração.

Thiago militante do PT e educador


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Prefeitura de Itaberaba promove demissões em massa

O prefeito João só esperou passar as eleições para intensificar uma política que já é clara no seu governo: as demissões em massa de trabalhadores. Dessa vez, numa canetada só, demitiu quatrocentos trabalhadores prefeitura de Itaberaba e mais uma vez, famílias passarão por privação financeira no fim do ano por conta da atual administração.

O vereador Paraná até tentou minimizar o fato. disse que foi menos de 400 o número de demitidos. O secretário de administração também surgiu como bombeiro e em entrevista a uma rádio local disse que foi apenas um ajuste administrativo já que o município estava descumprindo a lei de responsabilidade fiscal. Mas daí fica a pergunta: Porque a prefeitura só se deu conta disso agora, depois das eleições, já que era fato público e notório?

Enquanto não temos um critério e controle social para a ocupação de cargos e serviços públicos, o concurso público é forma mais "coerente" para o preenchimento dessas vagas, mesmo com suas limitações. No entanto, a política de contratações adotada nas ultimas administrações no município é uma forma de deixar o trabalhador cada vez mais amordaçado e sob o chicote do "patrão". No caso de Itaberaba, o prefeito-empresário João Filho, com sua visão "administrativa" tantas vezes enaltecida pelos vereadores da base aliados e demais defensores, sabe tirar proveito dessa situação.

João Filho, que administra o município como quem administra uma empresa particular, destina recursos astronômicos do orçamento municipal para contratações, contrata para em seguida demitir, contrata novas pessoas e em seguida demite novamente.

Patrão sempre age como patrão independente do lugar que ele ocupa. Portanto sociedade não se manifestar, continuará a utilização dessa prática abusiva e o uso da maquina pública para fazer a política da “conveniência” com fins eleitoreiros.

Por Marcos Ferreira