segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Juiz apreende bens de ex-prefeito Jadiel

O juiz federal substituto no exercício da Titularidade da Vara Única Judiciária de Feira de Santana, Fábio Marmund, em conformidade com a sua colega, a juíza Lilia Botelho Neiva de Brito, determinou a apreensão de todos os bens do ex- prefeito de Itaberaba, Jadiel Almeida Mascarenhas, atual secretário de governo do seu irmão e atual prefeito João Filho. A determinação da Justiça Federal está publicada desde o dia 15 de dezembro de 2009 . Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal , no dia 10 de dezembro do ano passado os fiscais da Controladoria Geral da União (CGU) descobriram 11 ações fraudulentas, todas elas com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, além de desvio de verbas do SUS e do Programa de Atenção Básica da saúde (PAB), totalizando um desvio de R$16.971.690,75 milhões. Além do ex-prefeito, foram condenados a ter os bens apreendidos pela justiça, o ex-secretário de saúde do município, José Humberto Aguiar Júnior, e as ex- presidentes da comissão de licitação, Roseni Ferreira da Silva e Rosy Mayre Silva. A investigação foi realizada pelo órgão no período de 2001 a metade de 2004, quando Jadiel Mascarenhas foi prefeito de Itaberaba. De acordo com a sentença da juíza federal, eles enriqueceram ilicitamente, sendo acusados de improbidade administrativa, dentre outros crimes contra o patrimônio público.

Fonte: http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=37030

sábado, 2 de janeiro de 2010

A grande Mídia continua sendo desmascarada

No dia 31/12/09 o jornalista Boris Casoy deixou sua mascara cair diante de milhões de telespectadores. A “garfe” aconteceu durante a apresentação do Jornal da Band, após a exibição de uma vinheta gravada com garis desejando Felix ano novo. Casoy pensou que seu áudio estava cortado e vomitou a seguinte fala: "Que MERDA! Dois lixeiros desejando felicidades do alto das suas vassouras. Dois lixeiros! O mais baixo da escala do trabalho”. Na edição seguinte do jornal dia 01/01/2010 ele tentou se desculpar dizendo: "Ontem, durante o intervalo do 'Jornal da Band', em um vazamento de áudio, eu disse uma frase infeliz, que ofendeu os garis. Por isso, quero pedir profundas desculpas aos garis e aos telespectadores do 'Jornal da Band'.


Nem preciso dizer que o estrago já tinha sido feito e mesmo pedindo desculpas, não conseguiu minimizar o impacto causado pela sua fala que revelou todo o seu vier fascista. Apesar da repercussão negativa que o episódio causou, não foi surpresa para quem conhece a trajetória de Boris Casoy. Já foi porta-voz dos governos militares durante a ditadura e já ocupou vários cargos ligados e imprensa nesse período. Além disso, seus comentários são sempre ásperos e tendenciosos quando se trata da causa palestina e dos governos de esquerda na America latina.

Mas não podemos deixar de reconhecer que em poucas palavras, ele conseguiu mostra todo o desprezo que ele tem pela classe pobre e operária do país. Quando ele diz “Dois lixeiros! O mais baixo da escala do trabalho” explicitou como ele é bajulador dos ricos e reforça as desigualdades sociais que são geradas a partir da exploração do trabalho alheio. Agora podemos compreender melhor que o jargão utilizado pro Boris "É preciso passar o Brasil a limpo", não passa de um termo excludente e cercada de preconceito. Só nos resta saber se essa “limpeza” que ele prega é etnica, cultural ou social e econômica, conforme demonstrou todo o ódio contra os garis, que é uma classe de grande importância social e que limpa diariamente a sujeira gerada por essa sociedade consumista.

Infelizmente esse fato envolvendo Boris Casoy não é uma caso isolado e sim mais um fato revelador. Essa “falha tecnica” de poucos segundos, serviu para mostrar como é os bastidores da grande mídia brasileira e a qual interesse ela obedece. Cada vez se torna mais essencial o controle social dos veículos de comunicação e a democratização dos conteúdos vinculados. Só a sociedade pode dar uma resposta e “varrer” profissionais como esse para o lixo da história.

Por Marcos Ferreira